Vinho e Saúde: Alguns fatos
Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis sangüíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas. Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas10 da coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderentes e reduz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais errados. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma coronária, evitando um infarto do miocárdio.
Doenças do cérebro: Os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido com parcimônia, o vinho parece reduzir o risco de demência , incluindo o Mal de Alzheimer . Segundo alguns especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das células cerebrais. É intrigante notar que, proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a circulação cerebral, com o fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de vinho.
Doenças respiratórias: Experimentos recentes têm demonstrado que o vinho é capaz de reduzir as chances de uma infeção pulmonar, sendo mais eficaz que alguns antibióticos modernos.
Doenças do aparelho digestivo: Há vários séculos, São Paulo já recomendava "um pouco de vinho para a saúde do estômago
". Hoje, sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pylori, bactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre o colesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar
Doenças do aparelho urinário: Estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até 60% o risco de formação de cálculos urinários, ao estimular a diurese. Diminui chances de pedras nos rins – estudos feitos na Inglaterra e Estados Unidos em 1998, mostram que pessoas que bebem uma taça de vinho por dia têm uma redução de 59% no risco de formação da primeira pedra. O Dr. Gary Curham, autor do estudo, diz: “A urina fica mais diluída, significando um maior fluxo com aumento da secreção de hormônios antidiuréticos.”
Diabetes: o vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes tipo 2 (não insulino-dependente). Além disto, o vinho reduz as chances de morte por infarto do miocárdio4 em pacientes com diabetes tipo 2. Em mulheres, um estudo mostra que o vinho pode reduzir as chances de surgimento de diabetes.
Sangue e anemia: O álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5mg de ferro.
Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose.
Visão: O vinho reduz a degeneração macular, causa comum de cegueira em idosos.
Câncer: A possibilidade de que os antioxidantes presentes no vinho pudessem prevenir alguns tipos de câncer despertou o interesse de muitos pesquisadores em todo o mundo. Alguns estudos populacionais mostram uma redução da mortalidade3por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho. Por exemplo, homens que consomem vinho sensata e regularmente têm menor chance de desenvolver Linfoma não-Hodgkin.
Como foi dito repetidas vezes, o consumo moderado parece ser o caminho para a felicidade. Muito ainda precisa ser entendido sobre os reais efeitos, benéficos e maléficos, do vinho sobre a saúde antes de torná-lo a panacéia universal para as moléstias do mundo moderno. Entretanto, em pouquíssimas situações, um remédio pôde ser tão infinitamente agradável e prazeroso.
O uso do vinho tinto entre as mulheres está comprovado depois de muitas pesquisas realizadas, que indica que a bebida serve como ativador do desejo sexual feminino aumentando assim a libido feminina.
Este estudo foi realizado em 800 mulheres que responderam questões ligadas ao consumo do vinho e a rotina sexual. De acordo as mulheres responderam 19 perguntas ligadas a sexualidade e todas foram analisadas como sexualmente saudáveis.
Com isso resultado mostrou que aquelas que consomem 1 ou 2 taças da bebida por dia, apresentam um desejo sexual muito maior que aquelas que não consomem nenhuma dose de vinho tinto.
Os pesquisadores afirmam que a qualidade do sexo e a quantidade de orgasmos não apresentaram mudança significativa, mostrando que a bebida influencia somente o desejo da mulher e não os resultados na hora do sexo.
Porem para as mulheres que precisam de um estimulo a mais e estão se sentindo meio” xoxinhas” e desmotivadas que tal o consumo moderado de uma boa taça de vinho tinto pra dar aquela levantada na libido.
O vinho tinto tem propriedades cientificamente comprovadas que beneficiam a saúde por promover a desaceleração da deterioração celular do organismo, além de desempenhar um importante papel na proteção das funções cardiovasculares.
Recentemente estudos vêm demonstrando que o vinho tinto
reduz o risco de doenças cardíacas, protege contra disfunções neurológicas, aumenta a longevidade, possui poder anti-cancerígeno e pode até proteger fumantes contra os efeitos danosos do cigarro, seja um raro “Chateau Petrus” ou uma versão barata de mesa.
É devido à presença abundante da substância ativa resveratrol, que o vinho especialmente do tipo tinto, desempenha sua função antioxidante, tornado esta requintada e saborosa bebida num poderoso alimento funcional.
No caso de falta de apetite, uma taça de vinho é um aperitivo natural para aumentar a salivação e a atividade estomacal;
Para os idosos, o vinho tomado ao deitar tornava o sono mais repousante e reduzia a quantidade de tranqüilizantes e pílulas para dormir;
Dose Certa
De acordo com diversos especialistas, parece que o consumo de uma ou duas taças de vinho tinto por dia, levando em conta uma boa absorção dos princípios ativos, seria bastante adequado.
Os efeitos mencionados são verificados quando realiza-se um consumo moderado e regular, isto é, pequenas doses diariamente, de vinho tinto, ao invés de uma garrafa ao final da semana.
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